Circuito Tusp




O QUE É O CIRCUITO TUSP DE TEATRO?

O Circuito TUSP de Teatro é um programa de ação continuada para a difusão das artes cênicas nos campi da Universidade de São Paulo, em parceria com outros espaços públicos no interior do estado, como os Teatros Municipais e Seções de Atividades Culturais dos campi da USP.
Pretende oferecer formas diversificadas de convívio com a experiência cênica, cultivando o hábito da fruição teatral entre a comunidade universitária e o público externo.
A fim de ampliar a representatividade da produção teatral desenvolvida no âmbito universitário, o Circuito TUSP de Teatro têm incluído em sua programação não apenas espetáculos realizados no Departamento de Artes Cênicas da ECA-USP (CAC) e na Escola de Arte Dramática (EAD), mas também espetáculos de escolas convidadas.
UNICAMP, UNESP, Escola Livre de Teatro e Fundação das Artes de São Caetano do Sul têm integrado a programação do Circuito, estendendo a prática dos alunos-artistas das escolas a um público diferente do seu cotidiano e ampliando, assim, seu espaço formativo.

XV CIRCUITO TUSP DE TEATRO


Data: de 24/09 e 25/09/2016 (sábado e domingo)

Loca​l do Workshop e Espetáculos
SESC São Carlos
Avenida Comendador Alfredo Maffei, 700

Workshop:
Data: 24/09 as 10h

Espetáculo:
Datas: 24/09 e 25/09 as 19 horas 


O Circuito TUSP na sua 15ª edição tem o espetáculo convidado: "Cantata para um bastidor de Utopias", da Cia do Tijolo e o workshop: "O Ator Rapsodo".

Espetáculo: Cantata para um bastidor de Utopias

SINOPSE: O musical Cantata para um Bastidor de Utopias tem como base a história de Mariana Pineda Muñoz, enforcada aos 26 anos por desafiar o poder do rei espanhol Fernando VII. A criação se mescla a fatos da ditadura militar brasileira e teve auxilio de intelectuais como Frei Betto.

Datas: 24/09/2016 e 25/09/2016
Horário: 19h
Local: SESC São Carlos
 



Workshop: O Ator Rapsodo - Cia do Tijolo.

O Workshop pretende proporcionar uma vivência criativa a partir do diálogo entre temas do cotidiano dos participantes e materiais provenientes do repertório cultural brasileiro. Depoimentos pessoais se amalgamam a contos, canções, poemas.Vivências pessoais são recriadas a partir de estímulos estéticos. Como pode um artista falar de si a partir de obras de outros autores e, por outro lado, fazer com que essas obras se reinventem a partir de suas vivências e experiências? Essa é a pergunta que pretendemos viver e reviver durante nossos encontros.

Datas: 24/09/2016 
Horário: 10h as 14h
Local: SESC São Carlos


XI​V CIRCUITO TUSP DE TEATRO


Data: 14/05/2016 (Sábado)
Horário​ do espetáculo​: 20 horas

Loca​l do espetáculo:
Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão
Rua Sete de Setembro, 1735 – Centro

​Local do workshop e da mesa redonda:
Centro Cultural da USP São Carlos
Av. Dr. Carlos Botelho, 1465 – ao lado do Observatório da USP

Release:

Desde 2008, o Circuito Tusp de Teatro oferece formas diversificadas de convívio com a experiência cênica, cultivando o hábito da fruição teatral entre a comunidade universitária e o público externo, com a apresentação de espetáculos e workshops gratuitos.

No primeiro semestre de 2016, o evento tem sua 14ª edição, levando aos campi de Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos um espetáculo convidado: "Terrenos": Documentário cênico sobre a "morte na grande cidade", da Cia Teatro Documentário.


Está edição trás ainda a mesa-redonda: "Teatro Documentário: Entrelaçamentos entre o Estético, o Pedagógico e a Não-ficção e o workshop: Praticas em Teatro Documentário.

PROGRAMAÇÃO GRATUITA e COMPLETA:

Espetáculo: Terrenos – Cia. Teatro Documentário.

  


Entre o docudrama e o documentário cênico, em TERRENOS: Documentário Cênico sobre “A Morte na Vida da Grande Cidade”, a Cia. Teatro Documentário parte do relato de uma senhora de 98 anos, Francisca, sobre as mortes que a acompanharam na decisão por sair do interior e vir para a capital, demonstra as possibilidades de denúncia nos palco por meio do discurso cênico a partir da comprovação documental.


Duração: 90 minutos
Classificação: 12 anos
Data: 14/5
Horário: 20h

Mesa Redonda – Teatro Documentário: Entrelaçamentos entre o Estético, o Pedagógico e a Não-ficção – Coordenado por Ferdinando Martins e Marcelo Soler


Com Ferdinando Martins, diretor do TUSP e professor (ECA-USP), e Marcelo Soler, diretor da Cia. Teatro Documentário e professor (ECA-USP). O encontro apresenta o campo de pesquisa ocupado pelo que se designa como teatro documentário, buscando a necessidade de trabalhar com um termo agregador, que não estigmatize a criação de rótulos, assim como uma tipologia sistemática e ordenada. A abordagem compartilha uma reflexão da diversidade de propostas no campo documental, destaca sobretudo, aquelas que não dissociam o estético do pedagógico.


Data: 14/5
Horário: 14h as 15h30 horas
Local: Centro Cultural da USP de São Carlos
Av. Dr. Carlos Botelho, 1465 – ao lado do Observatório da USP


Workshop: Práticas em Teatro Documentário


A Cia. de Teatro Documentário compartilha um processo de trabalho similar ao que desenvolve em seus processos criativos. Ao pesquisar, selecionar e articular prioritariamente dados de não-ficção para construir em cena o que se deseja comunicar, evidencia-se um ponto de vista sobre o que se viu/ouviu/sentiu. A proposta documentária impele a isto, pois como Peter Weiss declara: “a realidade, por mais impenetrável que se procure apresentá-la, oferece saídas a quem se esforça em explicá-la; e ela pode ser explicada em cada pormenor”. Documentar algo é ter perspectiva histórica sobre as coisas e não se eximir de opinar sobre a realidade. Coordenado por Marcelo Soler, doutor e mestre em artes cênicas (pedagogia do teatro) pela ECA-USP e autor de Quanto vale um cineasta brasileiro?, livro-documentário sobre a vida e obra do cineasta Sérgio Bianchi, e Teatro Documentário: a pedagogia da não ficção (Hucitec). 


Data: 14/5
Horário: 15h30 as 18 horas
Local: Centro Cultural da USP de São Carlos
Av. Dr. Carlos Botelho, 1465 – ao lado do Observatório da USP

XI​II CIRCUITO TUSP  DE TEATRO


Data: de 03/09 a 5/9/2015 (quinta a sábado)
Horário​ dos espetáculos​: 20 horas


Loca​l dos espetáculos​:
Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão
Rua Sete de Setembro, 1735 – Centro
​Local dos workshops:
Centro Cultural da USP São Carlos
Av. Dr. Carlos Botelho, 1465 – ao lado do Observatório da USP


Release:

Desde 2008, o Circuito Tusp de Teatro oferece formas diversificadas de convívio com a experiência cênica, cultivando o hábito da fruição teatral entre a comunidade universitária e o público externo, com a apresentação de espetáculos e workshops gratuitos.
No segundo semestre de 2015, o evento tem sua 13ª edição, levando aos campi de Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos três espetáculos convidados: APORIA 23°S 46°0, da Formação 16 da Escola Livre de Teatro, O QUE VOCÊ REALMENTE ESTÁ FAZENDO É ESPERAR O ACIDENTE ACONTECER, da Cia de Teatro Acidental e CARTAS LIBANESAS, solo de Eduardo Mossri.


Esta edição traz ainda dois workshops. O primeiro, “Ensaios Ignorantes: Nada”, é um projeto que transita entre teatro, literatura e filosofia da educação, propondo uma experiência cênica singular, tendo sempre um livro como objeto em comum, operado por todo o público e o grupo de ensaístas (em São Carlos ocorrerá em outubro). Já o workshop “Como se Fabrica uma Mulher?”, sob a coordenação de Nina Caetano, ocorrerá somente na cidade de São Carlos.

A atividade de caráter performático é realizada com mulheres, e culminará em intervenções em espaço público, tendo por disparador estético o modelo de feminino presente na sociedade contemporânea. O processo de criação e as intervenções realizadas serão documentadas e apresentadas na II Bienal Internacional de Teatro, realizada pelo TUSP no fim deste ano, na capital.

A intenção atual do Circuito é criar um espaço de contato intenso com uma produção teatral de qualidade, e oferecer um local de encontro e fervor artístico, para propiciar o debate.

Em cena, veremos: um solo que habilmente evoca o lugar do imigrante, a partir de memórias despertadas por cartas libanesas, mas que ecoam nas mais diversas etnias que construíram esse país; uma conferência - espetáculo de um coletivo que revisita Nelson Rodrigues, num ácido olhar para a imprensa, em seu máximo poder de manipulação e culminamos num agrupamento de artistas em formação, que escolhem prescindir da palavra para discutir o próprio teatro em ruínas e a incomunicabilidade com o setor público.


PROGRAMAÇÃO GRATUITA e COMPLETA:


Espetáculo: O QUE VOCÊ REALMENTE ESTÁ FAZENDO É ESPERAR O ACIDENTE ACONTECER

Cia de Teatro Acidental


​Escrita a partir da obra O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, a peça procura colocar em cena – de maneira crua e sem uso de metáforas – as convulsões de uma sociedade movida pelo ódio, cultivado em nome da liberdade de expressão.

Ficha técnica:
direção: Carlos Canhameiro
Elenco: Artur kon, Cauê Gouveia, Chico lima, Eduardo Bordinhon, Mariana dias, Mariana Otero, Tati Mayumi
Pensamento corporal: Andreia Yonashiro, iluminação: Daniel Gonzalez, Cenário: Mauro Martorelli, Texto: Cia de teatro acidental e Carlos canhameiro
Projeto gráfico: Artur Kon, Produção: Mariana Dias

Duração 60 minutos Classificação 16 anos

Apresentação:
São Carlos | 03.09 (quinta) | 20h | Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão | Endereço: Rua Sete de Setembro 1735 – Centro – São Carlos.
Informações sobre A Cia de Teatro Acidental:
​ http://www.teatroacidental.com.br/



Espetáculo: CARTAS LIBANESAS

Um jovem libanês vem para o Brasil fazer fortuna para logo voltar ao Líbano, onde deixou sua esposa grávida. Anos de sofrimento e trabalho, descobre apaixonado pela nova terra e decide convencer a mulher a vir morar com ele no novo país. “Cartas Libanesas” é a historia de um mascate, contada por um ator mascate que resgata suas próprias historias para refletir sobre a imigração. É uma ode de amor e gratidão a todos aqueles que imigraram e enriqueceram nossa identidade cultural.

Trajetória
- Indicado ao Prêmio Shell de Autor
- Indicado ao Prêmio APCA de Autor/Dramaturgia
- Indicado ao Prêmio Aplauso Brasil de Autor
- Estreia SESC IPIRANGA – São Paulo/SP (Março 2015)
- Festival Internacional de São José do Rio Preto (FIT)
- Festival de Teatro de Ibirá (FESTIB) - Vencedor de 7 Prêmios, incluindo Melhor Espetáculo, Melhor Diretor e Melhor Ator.

Ficha Técnica
Texto: José Eduardo Vendramini
Direção e Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Ator: Eduardo Mossri
Cenário: Renato Bolleli
Trilha Sonora: Gregory Slivar
Figurinos: Fause Haten
Assistente de Direção: Wallyson Motta
Preparação vocal: Rodrigo Mercadante
Fotógrafo: Felipe Stucchi
Produção: Eduardo Mossri

Duração 75 minutos Classificação 12 anos

Apresentação:
São Carlos | 04.09 (sexta) | 20h | Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão | Endereço: Rua Sete de Setembro 1735 – Centro – São Carlos.
Informações sobre Cartas Libanesas:
http://www.folhavp.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2408:inspirada-em-historias-reais-cartas-libanesas-esta-no-sesc-ipiranga&catid=47:entretenimento&Itemid=126


Espetáculo: APORIA 23°S 46°0
Formação 16 da Escola Livre de Teatro

O espetáculo trata de figuras que habitam um teatro em reforma e que desenvolveram rituais próprios de trabalho, de diversão e de burocracia. Em meio a esta organização absurda, eles recebem a visita do encarregado de vistoria da reforma.

É através de seu olhar que o espectador é convidado a conhecer o modo peculiar como vivem as figuras nesse teatro em ruínas.

Ficha Técnica:
Direção geral: Vinicius Torres Machado , Direção cênica: Thiago Antunes (1ª etapa) e Vinicius Torres Machado , Direção musical : Gregory Slivar, Dramaturgia : Marina Tranjan, Thiago Antunes e Vinicius Torres Machado, Direção de arte e cenografia: Eliseu Weide Assistência de direção: Pedro Stempniewski, Elenco: Adriano Milan, Ailton Barros, André Cantuário, Andressa Ferreira, Antonio Salles, Ayiosha Avellar, Filipe Santos, Giuliana Lavorato, Julio Lorosh, Kako Arancibia, Karen Lenz, Laís Loesch, Linn Santos, Michael Souza, Renata Santos, Thiago Felix, Vinícius Vilas Boas e Wesley Salatiel Assistência de produção: Vanessa Lemes, Concepção de iluminação e operação de luz e som : Gilda Genofre, John Halles e Leonardo Carvalho, Experimentação vocal : Natália Nery, Assistência de direção de arte: João Pedro Uvo e Thiago Audrá Vesecky , Cenotecnia: Flavia Ribeiro de Oliveira, Jessica Rodrigues, Leon Henrico Geraldi, Mantú Novaes

Duração 90 minutos Classificação 12 anos

Apresentação:
São Carlos | 05.09 (sábado) | 20h | Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão | Endereço: Rua Sete de Setembro 1735 – Centro – São Carlos.
Informações sobre Aporia:


Workshop I:
Como se Fabrica Uma Mulher? – Nina Caetano


Sinopse:
O workshop é fruto da pesquisa realizada desde 2008, junto ao agrupamento Obscena, pela performer e professora da Universidade Federal de Ouro Preto, Nina Caetano, em torno de ações performativas que colocam em questão o modelo de feminino presente na sociedade contemporânea. Exclusivamente para mulheres, ele propõe, a partir da questão temática, a criação de ações performativas e de instalações/intervenções em lugares públicos por meio do desenvolvimento de relações com o espaço urbano e da manipulação de objetos e narrativas.
Esta ação será filmada, com detalhamento dos procedimentos, e apresentada como parte de uma mesa de debates sobre feminicídio na II Bienal Internacional de Teatro, que sera realizada pelo Teatro da USP no final de 2015, na capital.

Realização: Teatro da USP e Grupo Coordenador de Atividades de Cultura e Extensão – USP - São Carlos

Datas: 2, 3 e 4/09*
Horário: 13 as 17 horas
Local: Centro Cultural da USP de São Carlos
Av. Dr. Carlos Botelho, 1465 – ao lado do Observatório da USP

* No dia 4/9 o horário será prolongado por conta das intervenções artísticas na cidade.

Inscrições até dia 30/8 pelo e-mail: tuspdesaocarlos@gmail.com
vagas - 20
Os inscritos devem enviar breve carta no corpo do e-mail, informando o seu interesse no tema, nome completo, data de nascimento e telefone, mencionando no assunto: “Inscrições workshop Como se Fabrica uma mulher”

Workshop II:
Ensaios Ignorantes: Nada


Ensaio cênico e leitura com o livro Nada, de Janne Teller, que conta a história de um aluno que deixa a sala de aula e vai morar em cima de uma ameixeira, após descobrir que a vida não tem sentido. Com o objetivo de fazê-lo descer da árvore, seus amigos de classe compõe uma pilha de significado com objetos que dão sentido às suas existências. Durante três horas, ensaístas e público ficam, juntos e separados, em torno desse livro, realizam ações cênicas, ensaios e leituras. Quem quer ler, lê. Quem quer ver, vê. Quem quer sair, sai. Quem não saber ler também pode ir, pois tudo é lido em voz alta. Não queremos explicar nada. Não tem debate. Não tem especialistas. Os Ensaios ignorantes existem desde 2011 e têm como eixo o livro O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual, de Jacques Rancière, junto com escritos de Joseph Jacotot, autor do método biografado nesse livro.

ensaístas ignorantes Caio Paduan, Juliana Jardim, Luiz Pimentel, Miguel Prata, Tieza Tissi ensaístas convidados Marina Tenório, Sérgio Rizzo (audiovisual), Vinicius Garcia (dramaturgia) escritura cênica ensaístas e público produção executiva Marilena Pimentel direção e idealização Juliana Jardim realização Nós três teatro e palavra.

Recomendação etária: adultos e jovens maiores de 13 anos.

Local:
Centro Cultural da USP de São Carlos
Av. Dr. Carlos Botelho, 1465 – ao lado do Observatório da USP

Data: 17/10/2015

Horário: 14 às 17 horas

Atividade gratuita



Confirme participação e acompanhe a programação completa pelo facebook:


​Link do evento (espetáculos) no facebook:
https://www.facebook.com/events/463249993846613/


Link do evento (workshop) no facebook:
https://www.facebook.com/events/788737074568927/


Realização:
Tusp e Pró-Reitoria de Cultura e extensão da USP
Apoio:
Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão
Prefeitura do campus USP de São Carlos
Rádio UFSCar
Grupo Coordenador de Atividades de Cultura e Extensão – USP - São Carlos
Centro Cultural da USP São Carlos


XII Circuito TUSP de Teatro (2015 - 1º sem)

Programação Gratuita


Sinopse:

De 21 a 24 de maio de 2015, o Teatro da Universidade de São Paulo  apresenta mais uma edição do Circuito TUSP de Teatro, que mescla apresentações convencionais com exibições em espaços alternativos, buscando a proximidade e a interação com o público.
O Circuito TUSP de Teatro é um programa de ação continuada para a difusão das artes cênicas nos campi da Universidade de São Paulo, em parceria com outros espaços públicos no interior do estado. Nesta 12ª edição o evento será realizado nas cidades de Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos.
O evento trará quatro espetáculos convidados – Carne, da Kiwi Companhia de Teatro, {ENTRE}, do Coletivo NegroFrida Kahlo – calor e frio, da Estelar de Teatro eMonga, do In Bocca al Lupo Criações. Além das apresentações será realizado o workshop: O Artista como Manipulador de energias – investigando o feminino na cena, coordenado por Viviane Dias e Ismar Rachmann, da Estelar de Teatro. A oficina utiliza práticas de treinamento baseadas no método do diretor e pedagogo Jurij Alschitz.
Com o seu formato atual, a intenção do Circuito TUSP de Teatro é criar um espaço de contato com uma produção teatral de qualidade para propiciar um local de encontro artístico e gerar debates que possam fomentar a formação teatral.

Cronograma:


{Entre}
Coletivo Negro

Em um conjunto habitacional vivem quatro vidas de parede-e-meia: uma mulher grávida e abandonada; um pai que deseja retornar ao seio familiar; um filho que busca encontrar seu caminho e identidade; e um médico que retorna ao local de nascimento e se reencontra com seu passado.
No entrelaçamento dessas quatro vidas, aparentemente comuns, revela-se, mesmo diante das adversidades, um sentido de preservação e celebração em suas histórias. A ambientação de {ENTRE} apresenta um espaço precário, espacialmente e em serviços básicos.  Saúde, educação, cultura, e transporte deixam os personagens à margem, na periferia.
Atores-criadores| Flávio Rodrigues, Jé Oliveira, Jefferson Matias e Thaís Dias Direção | Raphael Garcia Assistência de direção | Aysha NascimentoDramaturgia | Jé Oliveira Provocação dramatúrgica | Grace Passô Música ao vivo | Cássio Martins e Fernando Alabê Direção Musical | Fernando Alabê Assistente de direção Musical e musicalização | Gabriel Longhitano Música Original | Cássio Martins, Fernando Alabê, Flávio Rodrigues, Jé Oliveira, Raphael Garcia e Thaís Dias. Preparação de Canto | Bel Borges Preparação de um corpo afro-diásporico | Luciane Ramos Silva Provocação de Movimentos Cênicos | Verônica Santos Cenário e Iluminação |  Júlio Dojcsar<CasadaLapa Figurino | Silvana Marcondes<CasadaLapa Áudio-Visual | Zeca Caldeira<CasadaLapa Artistas Gráficos | Fernando Sato e Murilo Thaveira <CasadaLapa Produção Geral | Coletivo Negro  Produção Administrativa | Iarlei rangel Assistência de Produção geral e Administrativa | Ana Flávia Rodrigues
Duração | 90 minutos Classificação | 14 anos
Apresentação
São Carlos | 21.05 | 20h | Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão | Endereço: Rua Sete de Setembro 1735 - Centro - São Carlos.


Monga
In Bocca al Lupo

Uma linda e sensual mulher que se transforma em macaco-monstro diante dos olhos da amedrontada plateia. O famoso número dos parques de diversão foi a inspiração para o espetáculo solo da atriz Maria Carolina Dressler. A peça, conta a trajetória de uma mulher que sofre por isolamento e exploração de sua imagem primata. 
Dramaturgia: Juliana Sanches e Maria Carolina Dressler. Supervisão de dramaturgia: Pietro Floridia. Direção: Juliana Sanches. Concepção e atuação: Maria Carolina Dressler. Participação especial em vídeo/locução: André Orbacan e Flavio Faustinoni.  Traduções: Daniela Scarpari e Aliança Cultural Italiana. Trilha sonora:  Daniel Maia. Cenário: Paula de Paoli. Figurino: Luciano Ferrari. Produção audiovisual: Corja Filmes (Andrea Iseki, Aline Gaia e Edson Costa) e Jonatas Marques. Iluminação: Andrea Iseki. Operação de Luz: Aline Gaia.Operação de som e vídeo: Gabi Costa e Jonatas Marques. Designer Gráfico: Jonatas Marques. Fotos: Adriana Balsanelli, Andrea Iseki e Jonatas Marques. Produção: Maria Carolina Dressler e Adriana Balsanelli. Realização: In Bocca al Lupo. 
Duração: 40 minutos. Classificação: 12 anos.
Apresentação
São Carlos | 22.05 | 20h | Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão | Endereço: Rua Sete de Setembro 1735 - Centro - São Carlos.

Carne
Kiwi Companhia de Teatro

O projeto artístico CARNE discute as relações de gênero, destacando a violência contra as mulheres no Brasil. A peça, inspirada no teatro documentário, é composta de 20 quadros interligados. A montagem inclui ações “dramáticas” e “narrativas” em formato de cenas curtas, referências a textos de análise e estatísticas, projeção de imagens, composições originais, citações do cancioneiro tradicional e da MPB.
O projeto prevê a realização de debates após as apresentações.
Duração 85 minutos Classificação 14 anos
Direção geral Fernando Kinas Roteiro Fernanda Azevedo e Fernando Kinas Elenco Fernanda Azevedo e Maria Dressler Direção musical Eduardo Contrera Execução musical Luciana Fernandes Direção de produção e assistência de direção Luiz Nunes Assistência de produção Daniela EmbónTratamento de imagem Gavin Adams Iluminação e operação de luz Clébio Souza (Dedê) Operação de vídeo Filipe Vidal Concepção de espaçoFernando Kinas Figurino Fernanda Azevedo Programação Visual Paulo Emílio Buarque de Holanda
Apresentação
São Carlos | 23.05 | 20h | Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão | Endereço: Rua Sete de Setembro 1735 - Centro - São Carlos.

Workshop
O Ator como manipulador de energias – investigando o feminino na cena

Coordenado por Viviane Dias e Ismar Rachmann
O trabalho do diretor e pedagogo russo contemporâneo Jurij Alschitz defende a energia como recurso extra à disposição do ator, capaz de instrumentalizá-lo num diálogo com uma certa cena contemporânea,  caracterizada por linguagens que se misturam, intertextualidade e trânsito entre a  realidade e a ficção. Assim, serão realizadas práticas de treinamento diversificadas: meditações ativas; performatividade; energia – análise do tema e práticas de uso pelo  participante; o ator-autor e o ator-diretor; criação a partir do cruzamento com as artes visuais, a dança e a música ;  composição – estudos e práticas e o texto no teatro em tensão com a dramaturgia cênica.
Apresentação:
23 e 24/5, sábado e domingo, das 10 às 14h. Grátis. Vagas limitadas.
Inscrições até 19/5 pelo e-mail tuspdesaocarlos@gmail.com com assunto: inscrição workshop Circuito 2015. Deverá conter carta de interesse no corpo do e-mail. Local: Centro Cultural da USP de São Carlos - campus I. Endereço: Av Carlos Botelho, 1465 -    ao lado do observatório da USP.

Frida Kahlo - Calor e Frio
Estelar de Teatro

A história de Frida Kahlo recriada a partir de suas obras. 
Através de uma montagem que dialoga com as artes performativas, a música, a dança, a poesia, as artes visuais e a festa, a peça evoca o universo da pintora Frida Kahlo, onde a arte e o papel da artista também são temas fundamentais da obra. O espetáculo se relaciona com um momento muito potente para a América Latina: o início do século XX - em que o México recebe a visita de artistas como Eisenstein, Artaud, Maiakóvski, Tina Modotti e políticos como Trótski - e o continente começa a mandar suas influências ao velho mundo.  Amor, liberdade, humor e potência de vida, bem como a natureza visionária do casal Diego e Frida, sonhando uma América poderosa, inspirada pela arte pré-colombiana e em apaixonado devir, são outros temas do espetáculo.
Texto Viviane Dias Direção Ismar Rachmann Direção musical Mauricio Maas Atores Anderson Negreiro, Ismar Rachmann, Viviane Dias, Sandra Lessa Músicos Gabriel Moreira, Rodrigo Kohle, Tulio Crepaldi, Alan Gonçalves Iluminação Carol Pinzan
Duração 80 minutos Classificação 16 anos
Apresentação:
São Carlos | 24.05 | 20h | Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão | Endereço: Rua Sete de Setembro 1735 - Centro - São Carlos.



XI Circuito TUSP de Teatro (2014 - 1º sem)

Programação Gratuita


De 21 de maio a 01 de junho de 2014, o Teatro da Universidade de São Paulo dá continuidade ao Circuito TUSP de Teatro, que mescla apresentações convencionais com exibições em espaços alternativos, buscando a proximidade e a interação com o público.

O Circuito TUSP de Teatro é um programa de ação continuada para a difusão das artes cênicas nos campi da Universidade de São Paulo, em parceria com outros espaços públicos no interior do estado. Nesta 11ª edição o evento será realizado nas cidades de Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto e São Carlos.

  O evento acontecerá pela 4ª vez num formato concentrado, com quatro espetáculos convidados – “Outro Lado” e “Get Out”, do Quatroloscinco – teatro do comum, “BadenBaden”, do Coletivo Baal e “Arqueologias do Presente - A Batalha da Maria Antônia”, do coletivo OPOVOEMPÉ (em versão adaptada). Todos os grupos participaram da I Bienal Internacional de Teatro da USP – Realidades incendiárias, realizada em 2013 na capital paulista.

Além das apresentações o Circuito também realizará o workshop: Criação de Composições, do Coletivo OPOVOEMPÉ. A oficina aborda o método de criação de composições, a partir de exercícios utilizados no processo de criação da peça "Arqueologias do Presente - A Batalha da Maria Antônia”.

Com o seu formato atual, a intenção do Circuito TUSP de Teatro é criar um espaço de contato com uma produção teatral de qualidade para propiciar um local de encontro artístico e gerar debates que possam fomentar a formação teatral.

Os espetáculos escolhidos se lançam em busca de outras sintaxes cênicas, acendem chamas, provocam curtos-circuitos nos modos conhecidos de se desenvolver e revelar a teatralidade. Optamos por grupos e companhias jovens, associadas a universidades com formação em artes cênicas, mas que já contam com o reconhecimento da qualidade de suas produções pela recepção crítica.

A distribuição de ingressos para os espetáculos será realizada com uma hora de antecedência.





Workshop Criação de Composições

Conduzido por Cristiane Zuan Esteves, assistência Pedro Semeghini
O workshop aborda o método de criação de composições, a partir de exercícios utilizados no processo de criação de "Arqueologias do Presente". Os participantes deverão criar pequenas composições com os temas levantados.

SÃO CARLOS

21/05, quarta, 20h. Grátis. Vagas limitadas.

Inscrições até 19/5 pelo e-mail tuspdesaocarlos@gmail.com com assunto: workshop circuito. Deverá conter carta de interesse no corpo do e-mail. Local: Sesc São Carlos Endereço: Av. Comendador Alfredo Maffei nº 700 – Centro - São Carlos





Sinopses e Fichas Técnicas



Baden Baden
Coletivo Baal
Inspirada em Bertolt Brecht,BadenBaden procura suscitar a reflexão sobre a morte, a renúncia, o acordo, a ajuda e a violência. Por meio do exercício do acordo, é proposto um julgamento no qual se decidirá se quatro aviadores acidentados merecerão ajuda. A peça estabelece um jogo vivo e sutil no qual a plateia é convidada a se posicionar durante as cenas.
Direção Vicente Concilio Elenco Beatriz Cripaldi, Gabriela Drehmer, Isadora Peruch, Julia Oliveira, Julia Weiss, Mirella Granucci, Nathalie Soler, Thais Carli e Vanessa Civiero Texto: Vanessa Civiero (livremente inspirado em Bertolt Brecht) Figurino Mirella Granucci, Luísa Bresolin e Alice Assal Iluminação Leandro Lunelli Repertório Sonoro Morgana Martins Funk da Mercadoria Bernardo Flesch e Luísa Bresolin Projeto Gráfico Camila Petersen
 Duração 70 minutos | Classificação 14 anos
 Apresentações
São Carlos | 24.05 | 20h | Espaço Sete | Endereço: Rua 7 de Setembro, 1441 - Centro - São Carlos.

Outro Lado
Quatroloscinco – teatro do comum
Esta é a história de pessoas que compartilham alguns anos de suas vidas dentro de um pequeno espaço. Elas poderiam ter tomado outros caminhos e talvez nunca se encontrado, em milhões de possíveis combinações. No entanto, estão ali.
Lá fora, o mundo está um caos e poucos têm coragem de sair de suas casas. Mas amanhã será um novo dia! Amanhã! Quando todos viverão outra época da humanidade.
Direção e atuação Assis Benevenuto, Ítalo Laureano, Marcos Coletta e Rejane Faria Texto Assis Benevenuto e Marcos Coletta Figurino Paolo Mandatti Criação de Luz Marina Arthuzzi Criação de Cenário Daniel Herthel Trilha sonora original Marcos Coletta Arranjo e Assessoria musical Sérgio Andrade Produção Maria Mourão Realização Quatroloscinco - Teatro do Comum
Duração 65 minutos Classificação 12 anos
Apresentações
São Carlos | 25.05 | 20h | Espaço Sete | Endereço: Rua 7 de Setembro, 1441 - Centro - São Carlos.

Arqueologias do Presente – A Batalha da Maria Antonia
Coletivo OPOVOEMPÉ
Em um salão de jogos, os participantes do público são convidados a compartilhar memórias, negociar significados, realizar acordos e refletir sobre a construção de formas de democracia. Arqueologias do Presente propõe uma experiência não-convencional ao espectador, em busca dos vestígios da Ditadura Militar Brasileira na estrutura da sociedade e, sobretudo, no seu imaginário.
Concepção, direção e dramaturgia Cristiane Zuan Esteves Atores Andrea Tedesco, Beto Matos, Cristiane Zuan Esteves Criação Musical e Sonoplastia Pedro Semeguini Produção Anayan Moretto
Duração 90 minutos Classificação 12 anos
Apresentações
São Carlos | 22.05 | 20h | Sesc São Carlos | Av. Comendador Alfredo Maffei nº 700 – Centro - São Carlos




Agenda Resumida de todo o Circuito:
Baden Baden Coletivo Baal – Bauru 25.05 Piracicaba 30.05 Ribeirão Preto 29.05 São Carlos 24.05
Outro Lado Quatroloscinco – teatro do comum – Bauru 24.05 Ribeirão Preto 30.05 São Carlos 25.05
Get Out Quatroloscinco – teatro do comum – Piracicaba 31.05
Arqueologias do Presente – A Batalha da Maria Antonia Coletivo OPOVOEMPÉ – Bauru 23.05 Piracicaba 01.06 Ribeirão Preto 31.05 São Carlos 22.05
Workshop Criação de Composições – Bauru 23.05 Piracicaba 01.06 Ribeirão Preto 31.05 São Carlos 21.05
Contatos TUSP no interior
Bauru | Francisco Serpa Peres | (14) 3235-8394 | xykoperes@usp.br
Piracicaba | Maria Tendlau | (19) 3429-4433 | mariatendlau@usp.br
Ribeirão Preto | Dilson Rufino | (16) 3602-0560 | dilsonrufino@gmail.com
São Carlos | Cláudia Alves Fabiano | (16) 3373-8015 | claudia.fabiano@usp.br


X Circuito TUSP de Teatro: teatro sem pausa (2013 - 2º sem)



Sinopse geral:


X Circuito TUSP de Teatro– teatro sem pausa. Desde 2008, o Circuito oferece formas diversificadas de convívio com a experiência cênica, cultivando o hábito da fruição teatral entre a comunidade universitária e o público externo, com workshops e apresentações gratuitas. No segundo semestre de 2013, acontecerá pela 3ª vez num formato concentrado, com um espetáculo convidado “ Recusa” da Cia Teatro Balagan, ganhador do prêmio Shell em 2012 (direção e cenário) e três espetáculos escolhidos por edital público – Hotel Trombose (Cia do Mofo), Mundico, uma sonata muda (Cia entre Tramas) e Marat/Sade (Cia. Chicote de teatro).Contará ainda com a oficina “Apropriação de Texto e Criação da Fala Cênica”, coordenada por Rejane K. Arruda. Com esse formato, a intenção é criar um espaço intenso de contato com uma produção teatral de qualidade, propiciando um lugar de encontro e fervor artístico, gerando debates e evidenciando a formação teatral.Os três espetáculos problematizam temas candentes da cultura ocidental , com discursos estéticos que vão do teatro de formas animadas a elementos performativos na construção das cenas.

Artigo publicado no Jornal A FOLHA DE SÃO CARLOS no dia 27 setembro de 2013.



Recusa | Cia. Balagan – 26.09 – 20h


Sinopse


Recusa começou a desenhar-se a partir do interesse despertado por notícia veiculada no jornal Folha de S. Paulo, em 2008, sobre o aparecimento de dois sobreviventes, índios Piripkura – etnia considerada extinta há mais de vinte anos. Nômades, perambulavam por fazendas madeireiras no noroeste do Mato Grosso, próximo ao município de Ji-Paraná, Rondônia, e recusavam-se a estabelecer contato com os brancos. Foram encontrados quando suas gargalhadas ressoaram na floresta: eles riam das histórias que contavam um ao outro enquanto davam conta de comer a caça recém abatida.

Recusa é narrado, cantado, por dois olhares e seus múltiplos: dois índios Piripkura; dois heróis ameríndios, Pud e Pudleré, criadores dos seres; um padre engolido por uma onça que resolveu morar dentro de um lugar inesperado; um fazendeiro que matou um índio, e o mesmo índio que o matou; uma cantora que se perde na mata; Macunaíma e seu irmão, heróis dos Taurepang; e outros tantos.


Ficha técnica
Atuação - Antonio Salvador e Eduardo Okamoto (ator convidado). Encenação - Maria Thaís. Dramaturgia - Luís Alberto de Abreu. Cenografia e Figurino - Márcio Medina. Direção Musical - Marlui Miranda. Preparação de Butoh - Ana Chiesa Yokoyama. Assistência de Direção - Gabriela Itocazo. Assistência de Cenografia - César Santana. Assistência de Iluminação - Vânia Jaconis. Operação de Luz - Bruno Garcia. Produção Executiva - Cia. Teatro Balagan. Costureira - Judite de Lima. Fotografia, Material Gráfico e divulgação - Ale Catan. 


Hotel Trombose | Cia. do Mofo – 27.09 – 20h


Sinopse

Uma hospedaria de quinta categoria com cinco estrelas, onde são expostos o grotesco da realidade, a verossimilhança do freak show cotidiano. A peça apresenta experiências do cotidiano de habitantes que vivem às margens das metrópoles brasileiras, pessoas sem voz e sem espaço para seus testemunhos. É invadindo sem pedir licença que as personagens de Hotel Trombose nos mostram que não sabemos reagir à violência cotidiana, apesar de estarmos cercados de brutalidade. Um pedófilo que se passa por super-herói para atrair suas vítimas, dois irmãos que assistem a mãe se afogar na banheira enquanto comem doces de festa, a mãe de uma menina que nasceu com dois corações e se transforma em atração internacional e uma prostituta que se considera atriz de inigualável talento são algumas personagens do espetáculo. Hotel Trombose é o medo que a gente vive tentando esconder, mas que, devagarzinho, escorre pra fora da gente.

Ficha técnica


Texto - Felipe Valério. Direção - Fernando Gimenes. Direção Musical - Fabricio Zavanella. Elenco - Carolina Splendore, Carla Zanini, Dawton Abranches, Fanny Cabanas, Gabriela Teles, Gislaine Nascimento, Jonatã Puente, Luis Gustavo Luvizotto, Rafael Augusto, Vânia Lima e William Simplício. Stand-in - Alessandro Marba. Pianista - Fanny Cabanas. Assistente de Direção Musical - Luís Gustavo Luvizotto. Coreografia - Carla Zanini. Cenografia e Iluminação - Fernando Gimenes. Figurinos - Gislaine Nascimento e Fernando Gimenes. Composições e Músicas Originais - Felipe Valério, Fernando Gimenes, Fanny Cabanas e Fabrício Zavanella. Fotos - Julieta Bacchin e Tathy Yazigi. Arte Gráfica - Angela Ribeiro. Produção - Vânia Lima e Fernando Gimenes.


Mundico, uma Sonata Muda | Cia. Entre Tramas – 28.09 – 20h


Sinopse

Mundico: Sonata Muda  pequeno mundo guardado a sete chaves. Um mundo à parte, um instante solitário, lembranças remoídas. Histórias de Raimundo, preso num instante vivido e que quer relembrar, ter a chance de realizar seu desejo ou, simplesmente, reviver sentimentos. E depois? Depois... descansar... recomeçar... Um espetáculo essencialmente de imagens e sensações: Raimundo, um velho palhaço, tem por refúgio um depósito abandonado, onde cria seu pequeno mundo para ali fugir da realidade e reviver suas memórias. O espetáculo utiliza-se de uma técnica ainda pouco pesquisada no Brasil, a da máscara inteira expressiva, que a partir do exagero da figura humana, destaca os aspectos cômicos e psicológicos do personagem. Utiliza também recursos do teatro de animação, que transforma e dá vida a objetos antes inertes, e a riqueza delicada do teatro de sombras.

Ficha ténica
Elenco - Joana Barbosa, Daniel Viana e Helder Parra Dramaturgia Helder Parra e José Antônio do Carmmo. Direção - José Antônio do Carmmo. Musicista/Violoncelista - Mariana Sabino Brandão. Confecção de Cenografia, Bonecos e Formas Animadas - Cia. Entre Tramas. Figurinos - Cacalo Olliver. Trilha Sonora Original - Ronaldo Cadeu. Iluminação - Helder Parra e José Antônio do Carmmo. Operação de Luz e Produção Executiva - José Antônio do Carmmo.


Marat/Sade | Cia. Chicote de Teatro – 29.09 – 20h

Sinopse

O perverso e sinistro Marquês de Sade, internado no hospício de Charenton, encena o assassinato de Jean-Paul Marat, mártir da Revolução Francesa, pelas mãos da girondina Charlotte Corday, sob os gritos do povo que, nas ruas de Paris, encharcavam de sangue suas mãos para alimentar a crença de que o mundo se transformaria sob o peso de uma lâmina que não se detinha em cortar mais e mais cabeças. Num encontro entre autor e personagem, Marat defende o ideal revolucionário, enquanto o aristocrata Sade defende o prazer individual e as práticas que futuramente levariam seu nome. Ambientada numa instituição psiquiátrica que vê na atividade teatral uma possibilidade terapêutica de tratamento de doenças mentais, Marat/Sade, de Peter Weiss, permite a fragmentação da ação linear


e a convivência de planos diversos de representação, diluindo os limites.



Ficha Técnica

Direção - Simoni Boer. Direção de Arte - Tânia Marcondes. Direção Musical - Victor Cappa Visagismo Armando Filho. Cenário - Alana Schambakler, Calazans GaBeh, Didio Gonçalves, Lucas Ferraz, Maria Vitória e Victor Cantagesso. Figurino - Joice Bernadino Feitosa e Silvani Moreno. Assistente de Direção - Rafaela Perticarrari. Elenco - Alana Schambakler, Ana Amélia Lopes, Andressa Aycha, Bruno Soares, Calazans GaBeh, Daniel Pereira, Didio Gonçalves, Gilberto Costa, Heitor Assali, Jéssika Oliva, Joice Bernadino Feitosa, Lucas Ferraz, Malú Paixão, Maria Vitória, Mariana Machado, Rafaela Paparelli Sena, Ronald Fenezol, Sabrina Estefam, Silvaní Moreno, Vanessa Santana, Victor Cantagesso e Victor Cappa. Operador de Som e Projeção - Rafaela Perticarrari. Operador de Luz - Thiago Panucci.





Workshop: “Apropriação de texto e criação da fala cênica”



Coordenadora: Rejane K. Arruda – Mestre e Doutoranda em Artes Cênicas pela ECA-USP. Desenvolve pesquisa continuada em Pedagogia do Teatro/Formação do Artista Teatral desde 2006. É atriz, tendo trabalhado durante vinte anos continuamente em teatro, cinema e televisão, e encenadora, com exercício da prática pedagógica em diferentes espaços, como: SP Escola de Teatro, Academia Internacional de Cinema, Oficina de Atores Nilton Travesso e Teatro Vocacional (São Paulo), Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC), Escola
Superior de Teatro e Cinema (Lisboa), Universidade de Vila Velha (Espírito Santo). Suas pesquisas se voltam para a Apropriação de Texto (mestrado) e o Ateliê do Ator-encenador (doutorado). Tem artigos e ensaios publicados em anais de congressos nacionais e internacionais e revistas da área.

Conteúdo: A oficina pretende trabalhar o ato de apropriação do texto e construção da fala cênica a partir de procedimentos investigados na universidade de são Paulo em pesquisas continuadas junto ao centro de pesquisa em experimentação do ator (CEPECA). Trata-se de construir suportes com materiais acústicos não enunciados e a pulsão da fala através da memorização através da escrita, para que esta entre em jogo (composição, relação) com os materiais plásticos-corporais, visualizações e instruções, gerando uma resultante inesperada que implicará a inscrição na poética da cena. Pretende-se contribuir para a construção de um conhecimento acerca da criação cênica e instrumentalizar atores e não atores para a sua práxis.

    - Data: 28/09 (sáb) - 14 às 18 horas 
     Local: Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda | Endereço: Rua São Paulo, 745 - São Carlos/SP.

   -  Data: 29/09 - 14 às 18 horas
     Local: Sesc de São Carlos | Endereço: Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 - São Carlos/SP.


 Inscrições por email: tuspdesaocarlos@gmail.com impreterivelmente até o dia 26/09




Inscrições abertas até o dia 22/07/13 para o X Circuito Tusp de teatro (capital e interior)

Teatro da USP seleciona espetáculos para Circuito TUSP de Teatro

O Teatro da USP divulga a publicação do edital de seleção de espetáculos para o Circuito TUSP de Teatro que será realizado no segundo semestre de 2013 na capital e no interior.
As inscrições, acompanhadas de todo o material solicitado, deverão ser feitas na secretaria do TUSP até o dia 22 de julho de 2013, impreterivelmente, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h, ou enviadas pelo correio com data de postagem até dia 18 de julho.
Os grupos selecionados apresentarão seus trabalhos de 23 de setembro a 27 de outubro nas cidades de Bauru, Piracicaba, Ribeirão Preto, São Carlos e São Paulo.
O edital, que contém as informações e documentos necessários para a inscrição, o termo de compromisso e a ficha de inscrição podem ser acessados no arquivo incluído no link abaixo e no Diário Oficial do Estado de São Paulo, publicado em 04 de junho de 2013 (link:Executivo – Caderno 1, p. 76 e 77).
Edital 02/2013 – Seleção de Espetáculos para o Circuito TUSP de Teatro (Este arquivo não substitui o publicado no D.O.E. de 04.06.2013).
Em função das negociações específicas com ECAD, relacionadas à trilha sonora dos espetáculos, o TUSP aceitará inscrições de projetos que atestem, ao menos, o primeiro contato, cabendo à Cia., caso selecionada, resolver os trâmites legais até uma semana antes da estreia.



IX Circuito TUSP de Teatro: teatro sem pausa (2013)




VIII Circuito TUSP de Teatro: teatro sem pausa (2012)




Sinopse dos Espetáculos do VIII Circuito TUSP de Teatro



Cachorro Morto | Cia. Hiato – 19.09 – 21h
Livremente inspirada em The Curious Incident of the Dog in the Night-time, Nascido num Dia Azul, de Daniel Tammet, e A Música dos Números Primos, de Marcus du Sautoy, o espetáculo questiona nossa forma de pensar e a incansável compulsão por “entender”. Ao multiplicar o protagonista nos corpos de cinco atores, a cena nos convida a mergulhar na mente singular de um jovem portador da Síndrome de Asperger. Mais que mostrar uma disfunção psiquiátrica, a peça busca retratar um mundo de construções impossíveis, padrões matemáticos e diferentes relações afetivas.
Duração: 60 minutos | Classificação: livre
Marie | Cia Marie de Teatro - 20.09 – 20h
Inspirado no poema A Infanticida Marie Farrar, escrito por Bertolt Brecht em sua juventude, o espetáculo cria e percorre a trajetória da jovem Marie, empregada desde criança numa velha pensão, que assassina seu próprio filho depois de pari-lo sozinha no banheiro dos serventes. Nos subúrbios da cidade, uma revolta constante e ininterrupta inflama o horizonte.
Duração: 60 minutos | Classificação: 12 anos
Santiago Morto | Estação Teatro – 21.09 – 20h
Em meio a um povoado em carne viva morreu um homem. Qual o espaço que a fatalidade ocupa em nossa existência? De que maneira os nossos atos ou os encadeamentos casuais possibilitam o absurdo? Inspirado em Crônica de uma Morte Anunciada, de Gabriel Garcia Márquez, o espetáculo conta a história do assassinato de Santiago Nasar – uma tragédia anunciada e concretizada dentro de um povo frente ao acaso.
Duração: 75 minutos | Classificação: 12 anos
O Direto de Cantar | Maria Gorda Produções – 22.09 – 20h
Toda uma geração ainda se lembra dos sucessos da época de ouro do rádio. Em contrapartida, acostumados que estão a seus fones de ouvido e Ipods, seus netos nem imaginam que o rádio era um móvel que ocupava local de destaque nas casas de família. O Direito de Cantar tem por objetivo promover esse encontro de gerações, apelando ao drama e a comédia que sustentam o interesse pela dramaturgia – ontem e hoje.
Duração: 60 minutos | Classificação: livre
Travessia | Grupo Tecelagem – 23.09 – 20h
O Grupo Tecelagem nasce em 2006, em Jacareí (SP), e em 2011 transfere suas atividades para a capital. As produções do grupo têm tido como ponto de partida os estudos de transposição da literatura, tais como Velho Mar, da obra de Hemingway, e Monóculo, sobre a obra de Marguerite Duras e de Gaston Bachelard. Travessia baseia-se em contos de Sagarana e Primeiras Histórias, de Guimarães Rosa, com direção e interpretação de Paulo Willians.
Duração: 60 minutos | Classificação: livre
Workshop São Paulo através do Espelho – De 19 a 21.09 | 10 às 14h e 22.09 | 14 à 17h | Tenda Móvel
As oficinas Cidades Através do Espelho, coordenadas por Verônica Veloso, buscam mostrar ao cidadão outro ponto de vista sobre os espaços públicos da cidade, refletindo sobre o modo de apropriação e a relação com estes espaços.A partir de um recorte urbanístico local, o objetivo é que o grupo interaja com os marcos arquitetônicos e espaços de circulação, a fim de revelar a dissonância do discurso contemporâneo sobre a cidade.






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VII CIRCUITO TUSP DE TEATRO "DE UMA MARGEM À OUTRA"
O TUSP E A PRÓ-REITORIA DE CULTURA E EXTENSÃO TEM A HONRA DE CONVIDÁ-LO PARA
o "CIRCUITO TUSP DE TEATRO 2011" - de uma margem à outra



Espetáculo :
HOSPITAL DA GENTE - grupo CLARIÔ (SÃO PAULO)o mais premiado do Estado de São Paulo no 1º Prêmio da Cooperativa Paulista de teatro.
diálogo com o coletivo após o espetáculo .

ENTRADA FRANCA
DATA: 27/10/2011
(dá tempo de assistir ao espetáculo e depois assistir ao show do Paralamas do Sucesso)
HORÁRIO: 19 HORAS

LOCAL: Salão de Eventos da USP ( campus I, ao lado do Cefer)
RECOMENDAÇÃO ETÁRIA: 12 anos
GRATUITO

Lotação máxima: 120 espectadores
Ação Paralela: exibição do documentário:
" Pulsações Periféricas" - SESCTV
Direção: Amilcar Claro
Roteiro: Sebastião Milaré
horário: 13 horas
local: Centro Cultural da Usp


SOBRE O GRUPO CLARIÔ DE TEATRO:

O Grupo Clariô de Teatro é um coletivo de arte resistente, que busca, através da prática da troca, encontro e permanente discussão, entender e fomentar arte nas bordas da metrópole. Durante alguns anos, o grupo pesquisou várias linguagens teatrais, passando pelo teatro infantil,realista, teatro de rua e bonecos. Até fundar, em Taboão da Serra, sua sede - ESPAÇO CLARIÔ –que desde 2005 vem se consolidando como um lugar de força cultural entre os coletivos da região. E é lá que o grupo encaminha sua pesquisa enraizada nos guetos, no cotidiano do cidadão periférico. O encontro com o escritor Marcelino Freire, cuja acidez dos contos funde-se com o espaço e a realidade local, fez com que as idéias do grupo ganhassem voz e, em fevereiro de 2008 entra em cartaz o espetáculo “Hospital da Gente”, considerado uns dos espetáculos que marcaram 2008 no Brasil e que fez do GRUPO CLARIÔ o mais premiado do Estado de São Paulo no 1º Prêmio da Cooperativa Paulista de teatro.






SOBRE O CIRCUITO TUSP 2011 – DE UMA MARGEM À OUTRA:

O Circuito Tusp de Teatro do segundo semestre de 2011 parte da experiência de coletivos que tem se debruçado em idéias acerca da ocupação descentralizada do território, da ampliação das formas de ocupação dos espaços públicos e não-públicos, na revitalização de espaços e objetos anteriormente compreendidos como descartáveis, no interesse prioritário de estabelecer comunicação estética profícua com a sua realidade vital, com o seu lugar de ocupação territorial, seja ele no centro ou na periferia.
Assim, apresentamos o “Circuito Tusp de Teatro: de uma margem a outra”, como título e eixo temático não só do programa de circulação de espetáculos especificado, mas como alicerce para a totalidade de nossa programação, propondo aproximações e rupturas com as outras ações conjuntas e locais do Tusp.
A experiência do primeiro semestre tanto no CIRCUITO TUSP de teatro: projeto interior, quanto a partir da mostra “Militância Teatral na Periferia” , que ocorreu no Tusp – SP nos apresenta e coloca como centro uma discussão urgente sobre o que seria estar a margem e o que seria estar no centro quando tratamos da produção artística atual e das suas formas de produção, fomento, circulação e comunicação com o espectador.
Então, dando continuidade as reflexões sobre a produção artística atual acreditamos que alguns coletivos, tanto da capital quanto do interior podem ser importantes impulsionadores estéticos dessa reflexão, que é mais ampla que pensar o lugar geográfico que ocupo, mas é pensar o lugar que ocupo no lugar que estou, nessa perspectiva podemos ampliar as discussões acerca dos termos centro e periferia e avançar um tanto mais, para além do espaço geográfico.Cabe ressaltar que, paralelamente as ações do Circuito acontece a ação " Teatro no cinema" com uma programação específica da série de episódios " Teatro e Circunstância" realizada pelo SESCTV, com direção de Amilcar Claro e curadoria e roteiro de Sebastião Milaré, tanto na capital quanto no interior.



SOBRE O ESPETÁCULO: “HOSPITAL DA GENTE”:

Com uma cenografia fenomenal, que demora dois dias para ser montada, visto que, reproduz uma típica favela paulistana, o grupo insere o espectador dentro de um ambiente novo, que interfere decisivamente nas formas de relação entre o ator e o espectador.
A partir dos cantos/contos de Marcelino Freire, trabalhadoras do Brasil abrem as portas dos seus barracos para revelarem à que vieram, qual o seu papel, seu lugar dentro de uma Estrutura caótica e desigual. Sem drama!Não há o Drama.
Figuras tão conhecidas como a mendiga, a bêbada, a prostituta , a velha, a mãe ou a dona de um boteco de uma Favela Fênix qualquer, dão luz à perguntas apagadas do nosso questionário a respeito do que está acontecendo.
O que esta acontecendo? O que você faz com a fome, tem remédio? Onde eu vou achar tanto remédio bom? Minhas asas quem mandou cortar? Capim sabe ler? Hein? E o cachorro? A cachorra? Parado não é pior? Repartir seu quarto? Pergunta? Cadê meus dentes? Tem esforço mais esforço do que o meu esforço? Ta me Ouvindo bem? Já viu amor entre porco? Entre sapo? Entre
pombo? Aí diz que o pombo é bonito porque o pombo se empomba, porque o pombo corre
atrás da pomba, bom é pombo assado e pronto!
O moço ta servido? A moça?




ASSISTA AOS VÍDEOS COM TRECHOS DO ESPETÁCULO E ENTREVISTA COM O GRUPO:
www.espacoclario.blogspot.com

Trailer Hospital da Gente:http://www.youtube.com/watch?v=PcAvluNASX0
Entrevista com o Grupo Clariô na TV Gazeta SP:http://www.youtube.com/watch?v=cE_i_DlrR2s

GRATUITO

Apoio: CENTRO CULTURAL DA USP. SESCTV, COORDENADORIA DO CAMPUS DE SÃO CARLOS